Butterscotch Pudding

Butterscotch é uma espécie de caramelo cremoso que leva manteiga, açúcar e creme. Nome comprido de receita fácil, esse Butterscotch Pudding que encontrei na revista Gourmet de fevereiro de 2009 é mais fácil de acertar do que aquelas caixinhas de poeira colorida e aromatizada que misturamos ao leite, levamos ao fogo, deixamos na geladeira e que a Vó Dinah chamava genérica e desdenhosamente de Pudim Medeiros. Para mim, a receita tem sabor de infância, lembra aquelas balas toffee que grudam nos dentes de trás e sobremesas... [+]



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Abóbora e Cebola Roxa Assadas

Improviso de uma segunda-feira véspera de estreia de Brasil na Copa, a cebola roxa e a abóbora do fundo da gaveta foram tostadas ao forno e, reformadas e revigoradas, pedem umas folhas verdes, uma massa rápida, um pedaço de queijo, um risoto básico ou apenas uma salsinha como testemunha dessa belezura. Coisa de meia hora de labor (se tanto!), espia: Ingredientes (para dois): 2 xícaras de abóbora em cubos 1/2 xícara de cebola roxa em cubos 2 colheres de sopa... [+]



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Crema Catalana

E agora o Leitor e a Leitora queridos vão ter de me aguentar, pois desembestei, abri a porteira, estou com a macaca e resolvi dar vazão às receitas e causos que estavam na fila há meses. Começo com o preparado do livro “Cocina de Temporada para Inexpertos”, que driblou meu receio e me fez comprar (e finalmente usar!) o maçarico culinário. Quem não dispuser do utensílio não deve se acanhar, há sempre um truquinho a aprender. Ingredientes (2 porções): 1/2... [+]



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Gnocchi

Escarafunchei meus arquivos de fotos dos últimos meses e  não houve maneira de salvar uma que prestasse desses nhoques tão gostosos. De modos que o Leitor e a Leitora querida deverão utilizar de alguma imaginação para visualizar esses bocados macios, verdadeiros travesseirinhos de batata que, complacentes, suportam quase qualquer estrepolia como acompanhamento: manteiga, molhos de queijo, de tomates, tipo pesto, com carne… O segredo, aprendi num curso: cozinhar as batatas com a casca, para que não absorvam muita água e,... [+]



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A batata é só uma desculpa

O que eu queria mesmo era dar um oi pro Leitor e pra Leitora queridos, dizer que cheguei bem e viva, que trouxe aquelas panelas coloridas, que a única parte da mudança que desencaixotei decentemente foram as cacalhadas de cozinha, que festejei o fato de cozinhar com fogo novamente, que desta vez, ao chegar em frente ao portão,  a Frida não me sorriu latindo coisíssima nenhuma, ficou com raiva e me ignorou por uma semana, que nesse sol de outono... [+]



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Ravióli Recheado de Espinafre e Ricota

Na foto dá pra ver que tem ravióli de tudo que é tamanho, quantidade de recheio, formato e acabamento. É porque foram feitos a dezoito mãos, mãozinhas e manzorras, no primeiro dia do curso que inventei de fazer no meu restinho de férias (preparem-se, tem muita receita vindo por aí). Ao contemplar a cena, Alberto, o professor, abriu um sorrisão e disse que isso era comida de verdade, que a irregularidade fazia parte do charme da coisa e que o... [+]



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Sopa de Lentilhas Brancas

Acho que foi na semana em que voltei de férias, numa correria danada, ainda com as malas por desfazer e sem dormir direito há dias. Olhei pela janela e vi gordos e vagarosos flocos de neve que caíram por não mais que alguns minutos. A grande nevada aconteceu enquanto eu estava fora, o que aconteceu naquele dia foi uma raspa de tacho da onda de frio de janeiro. Mas bastou pro cérebro fazer uma bela pausa contemplativa e voltar com... [+]



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De etiquetas, cabelos ao vento e volta pra casa

Aos poucos, vou restabelecendo as coisas nesse blog, que tanto sofreu com meu descaso, com a troca de roupa provocada por ataques de hackers e com a desconfiguração de uma montoeira de coisas no caminho. Pouco a pouco vou pendurando etiquetas, as “tags”, em cada uma das cerca de 500 postagens escrevinhadas e fotografadas nesses 4 anos e pouco. Junto com as categorias (Escritos, Pitadas ou Receitas, por enquanto), são elas que vão ajudar o Leitor ou a Leitora a... [+]



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Televisão de Cachorro

Disparado o mais fácil, mais saboroso e mais caro frango que assei na vida. De lá de dentro da geladeira do supermercado me sussurrou que era limpinho, não havia tomado hormônios, pesava 1,700 kg… e que seria meu por 15 euros. Quinze euros pelo franguinho caipira espanhol. Morrendo de medo de estropear tão valioso ingrediente, desafiei o bom senso e em vez de esquartejar o bicho para diluir o risco, tomei o caminho oposto e resolvi, porque era domingo, assar... [+]



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Hoje tive 30 anos a menos

Alguma-coisa-e-25, ou 26, na estação de Canal, na boca da correspondência com a Linha 7. Levava os fones de ouvido bem acomodados e escutava um dos muitos programas de rádio Splendid Table, perfeitos para viagens em transporte público, já que em Madri muitos passageiros generosos deixam seus celulares no último volume, compartilhando com o vagão inteiro os toques e as músicas indecifráveis de seus vistosos aparelhos. O episódio tinha uma entrevista com um Senegalês de voz doce. Ele estava lançando... [+]



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