Torradeiras me lembram a Dona Gerda. Ela usava um exemplar de linhas retas, bege, onde cabiam confortavelmente seis metades de pão francês (nem por nada consigo me lembrar da marca, adoraria encontrá-la novamente, mesmo que numa foto). Caso algum conviva desejasse uma torrada mal-passada, podia resgatá-la antes dela pular usando uma pinça que mais parecia dois garfos, com três dentes cada, entrelaçados feito namorados. Os lanches e cafés-da-manhã eram sempre sortidos na casa da Dona Gerda. Sortidos e perfumados pela... [+]
Um dos preciosos fichários tamanho A5, com folhas pautadas, para onde vão os registros de receitas já testadas e tantas outras a experimentar. [+]
De todos os livros, fascículos, encartes, folhetos, cadernos e recortes de receitas que compõem minha modesta coleção, são os exemplares de antigamente que me agradam e divertem mais. Partilho com o Leitor e a Leitora queridos os primeiros parágrafos do capítulo ‘Aula de Cozinha’ do volume primeiro de Talheres de Ouro – Enciclopédia de Arte Culinária, editada em 1969: “Nove horas! Aula de cozinha! Abrem-se para a senhora as portas de uma escola gastronômica ideal, onde, em pouco tempo, serão aprendidas... [+]
“Talheres de Ouro” traz diversas sugestões para os jantares da senhora dona-de-casa das décadas de 50 e 60. Prometo investigar melhor de que eram compostos os tais Minestrone Futurista e Camarão Vestido 🙂 [+]
Véspera de aniversário significava um dia inteiro na companhia das tias, avós e tias-avós a preparar a comilança. As tarefas eram distribuídas de acordo com o talento de cada uma: havia as que preferiam os salgados e as que brilhavam na feitura dos doces. E era na praça dos doces que as meninas ajudavam. Nossas mãos pequeninas eram com freqüência recrutadas para separar as teimosas forminhas de papel , enrolar os docinhos miúdos, passá-los no granulado, coco ralado, açúcar cristal colorido… Embora o aroma de brigadeiros e... [+]
Esse pudim de café olha para mim, todo apaixonado, sempre que abro o livreto de receitas do açúcar União que era da Vó. E eu olho para o bule, toda apaixonada, sem ao menos me dar ao trabalho de ver em qual página está a receita do pudim. ***Atualização*** ACHEI, finalmente! Pudim gelatinado de café caboclo [+]
Ao chegar das festas de fim de ano, o leitor e a leitora podem, num arroubo de nostalgia, tomar como inspiração a decoração de mesa proposta no livro Receitas do meu Lar, de 1948 😀 [+]
Não há mal que nunca acabe e nem bem que sempre dure Mas confesso que eu, mulher Dadivosa Refreei-me de cozinhar a receita gostosa Para não arruinar a manicure ;*** [+]