Aos domingos, nem todos, nem sempre, Dinah fazia macarrão, que abria com um rolo fino e comprido como cabo de vassoura (acho que era mesmo um). Uma versão miniatura do mesmo cabo era entregue à neta-grudinho. Além do tamanho, algo mais o diferenciava da versão adulta: dois delineados perfeitos 50 à guisa de olhos, dois pontinhos para formar o nariz e um coração esmagado para ostentar uma boca larga, sinuosa, mezzo Oscar Niemeyer, mezzo Carmem Miranda. Às mãos da pequena... [+]
Zero de gorduras trans, nenhuma necessidade de usar máquinas ou aparatos especiais, com ingredientes que o Leitor e a Leitora queridos sempre têm à mão (ou na mercearia mais próxima), tão fácil de fazer quanto pudins de caixinha e com gosto de domingo em família, tenho com esta sobremesa um longo e constante caso de amor. Diretamente do caderninho da Vó Dinah, que se encontra sob minha guarda, reproduzo aqui a receita, acrescentando uma ou outra astúcia que intento dividir com sorveteiros e sorveteiras... [+]