Capellini Arabinho
Quando a mãe me levava com ela ao centro da cidade, era mandatório parar na Panificadora Brasília para um lanche. Bombas de chocolate, croissants, bolos, tortas, brigadeiros, sonhos, balas e sorvetes não eram páreo para minha iguaria preferida. Aos cinco anos, não eram os doces que faziam meu coraçãozinho recém-alfabetizado bater feliz. Minha paixão vinha mesmo era das arábias e nada tinha de confeitaria: um quibe crocante por fora, úmido por dentro. Dou-me conta agora de que todas as vezes em que cheguei de mudança, para um novo estado, cidade ou... [+]