Dando continuidade às minhas intenções culinárias para 2007, hoje modifiquei quase radicalmente meu café-da-manhã. Digo quase, pois não me interessou abandonar (mesmo por algumas horas) a tradicional caneca de café preto coado na hora. Confesso que a feita tem mais de preguiça e circunstância do que audácia e planejamento. Ocorre que ontem à noite detectei que não havia na casa nem pão nem fruta, meus aplacadores naturais de mau humor matinal. Amanhã desço para comprar pão fresquinho, pensei, e quedei-me a ler um livro mui... [+]
Um bolinho simples decorado com uvas, perfeito para ser batido por Dadivosas inciantes e tomado com café ou chá. A receita veio da Casa Chris e pode ser conferida aqui. Trata-se de uma receita que une pessoas, como você poderá ler no delicado texto da Chris. Já as Dadivosas iniciadas na arte de bater bolinho podem usar sua receita preferida e decorar o bolo já assado e ainda quente com uvas sem sementes, pois a o Leitor e a Leitora não... [+]
Tomei meu primeiro lassi há uns dez anos. Foi sugestão do garçom, compadecido que ficou ao avistar meus olhos em chafariz, a maquiagem prestes a escorrer e as bochechas multicolores que variavam entre o carmesim e o roxo-senhor-dos-passos. Ele tinha razão, o iogurte é um verdadeiro bálsamo para o palato esfolado, único alívio imediato possível para as intensas chamas de um curry original hot-hot-hot-cinco-pimentas, aquele mesmo que pedi me achando toda valente. Não me ocorrera, meia hora antes, que as três vindas à mesa para confirmar o pedido significavam uma... [+]
Bastante já discorri sobre a banana, que para mim é o amor que dá em penca. Hoje cuidei de me preparar uma banana diferente que resultou numa daquelas comidas de deixar a barriga quentinha. Foi meu café-da-manhã. O doce da fruta me basta, motivo pelo qual não usei nenhum tipo de edulcorante no preparo. O Leitor e a Leitora podem adicionar açúcar a gosto. Se preferir mel, dispense a canela. Banana para o pequeno almoço 1 banana-prata grande 1 colher de... [+]
Juntei duas idéias fabulosas na feitura dessa sobremesa ligeira e digna de repeteco . O gateau é daquelas receitas que, de tão simples, chegam a causar desconfiança. Só não me ocorreu suspeitar do sucesso porque a autora – Luna, do Quiche de Macaxeira – deixou tudo muito bem fotografado e descrito aqui. Segui à risca as recomendações, sendo que o leite em pó de que dispunha era desnatado (tanto melhor, não?). Meu forno, porém, anda preguiçoso. Deveria ter deixado assar um pouco mais,... [+]
O creme de papaya tradicional é feito batendo-se no liquidificador alguns pedaços da fruta com uma generosa porção de sorvete de baunilha. Por cima de tudo, vai uma boa dose de licor de cassis. Embora goste, às vezes acho a sobremesa um pouco enjoativa, sem contar que está repleta do vilão da vez: as gorduras trans. Há anos, portanto, valho-me de uma invenção bem menos calórica que no meu entendimento supera o original, sobretudo para iniciar o dia. As quantidades são apenas uma referência.... [+]
A idéia era fazer uma receita ligeira para ver se a vermelhidão das bochechas dava uma trégua. ( O Leitor e a Leitora queridos que assistiram ao programa devem ter percebido os ganchos que repuxavam meu rosto formando aquela careta congelada, uma verdadeira frozen frown, hei de inventar uma bebida com esse nome!) Algo me dizia que os vizinhos não aprovariam o som da batedeira à uma e meia da manhã, donde concluí que uma mousse de chocolate não seria o ideal. Torta... [+]
1 pote de iogurte natural polpa de 1/2 maracujá de verdade mel, açúcar ou o adoçante de sua preferência Corte o maracujá e retire metade da polpa. Adoce como preferir e derrame sobre um bom iogurte natural (muito melhor se for caseiro). Pode comer com as sementinhas e tudo, não tem problema. Bom para o final de uma segunda-feira (ou terça, ou quarta…) de (in)tensa atividade intelectual, ou para aqueles dias em que a barriga precisa de algo leve, natural e calmante para ajudar... [+]
Curto era o período disponível para minhas semiférias e longa era a lista de coisas que pretendia comer e/ou cozinhar entre o Natal e o Ano Novo. Não estive nem perto de completar a lista, entretanto logrei meu intento de bater uns bolinhos. Foram ao todo três, executados ora como espectadora-assistente, ora como batedeira-ouvinte, sempre na companhia de outras mulheres da família, o que acrescenta uma dose extra de amor e aquele sabor de histórias (re)contadas. .*. Tenho uma prima... [+]
Apetece-me batizar meus cozinhados, sobretudo quando parecem que sairão de um jeito e o destino (meu eufemismo preferido para o atabalhoamento) dá conta de modificar o resultado, às vezes até produzindo algo melhor do que o planejado. Foi assim com minha primeira flousse, a sobremesa que era para ser um flan mas ficou com jeito de mousse. Decidida a repetir a feita, desta vez com mais sabor, para elaborar um docinho leve e sem açúcar para fechar o domingo, fui... [+]