Sorrio um sorriso quase sinistro toda vez que leio esses versinhos. Penso que algum cozinheiro-mor está a reger o mundo, em seu avental salpicado de farinha, colher-de-pau e fouet em punho quando, ao tentar fechar a gaveta dos talheres com um golpe de quadril, esbarra na bolsa, bate a cabeça nas panelas penduradas e lança o dólar pelos ares…
Em tradução livre, desimpedida, sem rima e com muito menos charme, as palavras do francês ficariam assim: Um cozinheiro, quando janto/ Parece-me um ser divino/Que do fundo de sua cozinha/Governa o gênero humano.
Amei!!! 😉