O creme de papaya tradicional é feito batendo-se no liquidificador alguns pedaços da fruta com uma generosa porção de sorvete de baunilha. Por cima de tudo, vai uma boa dose de licor de cassis.

Embora goste, às vezes acho a sobremesa um pouco enjoativa, sem contar que está repleta do vilão da vez: as gorduras trans.

Há anos, portanto, valho-me de uma invenção bem menos calórica que no meu entendimento supera o original, sobretudo para iniciar o dia.

As quantidades são apenas uma referência. O Leitor e a Leitora podem brincar com as proporções para ajustar o preparado ao seu gosto.

Ingredientes:

• 3 xícaras de mamão sem casca e sem sementes, cortado em cubos (gosto de usar o papaya ou um formosa bem maduro e doce)
• 2 colheres de sopa cheias de leite em pó (pode ser desnatado, semi, integral, com fibras… você escolhe o modelo)
• 2 colheres de sopa de iogurte natural (se não gostar, troque por leite líquido)
• o adoçante de sua preferência (açúcar, mel, adoçante…)
• gotinha de essência de baunilha (opcional, geralmente não uso, serve para deixar esse impostor do bem mais parecido com o creme original)

Como fazer:

1. Nenhum segredo aqui. Todos os ingredientes vão para o liquidificador ou processador e são batidos até formar o creme. Costumo experimentar várias vezes sob o pretexto de ajustar as quantidades de ingredientes para que a textura e o sabor fiquem de acordo com minha vontade no momento.
2. Já usei cubos de mamão previamente congelados para uma consistência mais firme e ficou muito gostoso.
3. Não estava com vontade, mas você pode cobrir com uma geléia ou calda de frutas vermelhas à guisa de licor. Ou o próprio, se desejar mandar às favas a preocupação com as calorias 🙂

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Queridas, ia responder nos comentários, mas creio ser melhor por aqui mesmo. O mamão que usei estava estupidamente gelado. Caso o seu tenha sido recém-colhido do pé ou da feira, recomendo deixá-lo no freezer por um tempo antes de empregar ou levar o creminho já pronto para quase congelar.

(E nunca imaginaria que a dica de um creminho tão prosaico provocaria tantos suspiros!)