Suflê de Cenoura

Planejava fazer um suflê de cenoura para iniciar uma refeição noturna. Fato é que o forno estava com preguiça (ou fui eu que regulei a temperatura errada?), o cozimento demorou mais do que o esperado e o que era entrada virou quase uma sobremesa. De todo modo, creio valer a pena contar ao Leitor e à Leitora como improvisei essa receita, que rende quatro ramequins. Ingredientes: 2 cenouras médias sem casca, em rodelas’ 1 folha de louro água para cozer a... [+]



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Pasta de Ricota Multiprática

Estava a relutar se deveria ou não publicar o que não chego a considerar uma receita propriamente dita… estaria mais para uma dica doméstica. Além disso, olvidei-me de registrar a feita da última vez e não tenho imagens no momento. Mas creio que o Leitor e a Leitora hão de entender e aceitar minha promessa de publicar uma foto mais tarde. Trata-se de uma base muito prática, como o próprio nome diz, que pode ser acrescida do sabor desejado, bastando... [+]



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Capellini Aglio Olio Basilico

22:05:32 – Água na panela com sal no fogo. Dois dentes de alho: descascar e fatiar. 22:10:01 – Frigideira na outra boca do fogão com azeite. 22:10:16 – Massa finíssima vai para a panela com água fervente e lá fica. 22:13:16 – Massa cozida vai para o escorredor, reservando 1/4 de xícara da água do cozimento. 22:13:45 – Massa escorrida vai para dentro da frigideira e é remexida rapidamente para envolver-se com o azeite e sapecar. A água reservada entra agora. 22:14:03-... [+]



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Um Tartare Refrescante

Dia desses agarrou-me um desejo de comer abacates. Desde que fui abduzida pelos alienígenas que me fizeram gostar de manga, tenho essas vontades diferentes. Antes que o Leitor e a Leitora imaginem que existe um dadivosinho ou dadivosinha a caminho, aviso que não é o caso. Pelo menos por um tempo. A vontade de abacate, faz-se mister esclarecer, nada tinha a ver com o clássico creminho doce batido. Eu precisava de algo mastigável e salgado, uma salada, talvez. Acabei por chegar a uma mistura mui simpática que chamei de tartar... [+]



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Salada de Rúcula com Queijo

Dia desses a Valentina falou sobre a vontade mastigar saladinha. Sou acometida diariamente por essa necessidade de comer coisas cruas e frescas. Sinto-me mais viva, parece. Aí na foto, o Leitor e a Leitora podem ver uma combinação que resultou muito agradável: rúcula com Chabichou. Uma pausa para a informação: Chabichou é um queijo de cabra de origem francesa, de massa mole e casquinha mofada e branca (quando jovem, pois à medida que amadurece, vai se tornando azulada). Ele é vendido em pequenas toras de uns seis... [+]



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Iogurte com Maracujá de Verdade

1 pote de iogurte natural polpa de 1/2 maracujá de verdade mel, açúcar ou o adoçante de sua preferência Corte o maracujá e retire metade da polpa. Adoce como preferir e derrame sobre um bom iogurte natural (muito melhor se for caseiro). Pode comer com as sementinhas e tudo, não tem problema. Bom para o final de uma segunda-feira (ou terça, ou quarta…) de (in)tensa atividade intelectual, ou para aqueles dias em que a barriga precisa de algo leve, natural e calmante para ajudar... [+]



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Pois que comam brioches!

Uma lenda dá conta de que Maria Antonieta proferiu essa frase ao saber que o povo não tinha pão para comer. Historiadores, portanto, afirmam que não passa de folclore. Pelo sim, pelo não, ontem tive uma vontade de fazê-los, malgrado meu já conhecido débil talento com pães. Munida da receita que veio com a forma de silicone cor de-rosa, fui para a cozinha (não sem muitos pontos de interrogação na cachola). Para encurtar uma história longa e enfadonha, digo que falta-me uma balança... [+]



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Jornalismo Gastronômico

Guardei o caderno Paladar de ontem, que estava especialmente bom. Numa classificação absolutamente pessoal, três destaques por ordem decrescente de interesse: A resenha do Horta para o novo livro do chef de Mugaritz (conteúdo para assinantes). Uma homenagem à Manteiga Aviação (conteúdo para assinantes). Livros de comida para ler nas férias (conteúdo livre). [+]



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O Senhor da Razão

Cozinhar tem o poder de provocar-me a perda da noção do tempo. Um bolinho para bater, um ramo de alecrim, uma vulgar pitada de sal e sou facilmente transportada para outras dimensões. Sinto-me como a criança que brinca sem notar que escureceu, como o velho que joga dominó na praça até que sua véia venha lhe buscar chacoalhando o rolo de macarrão, ou como aquela moça que dança sozinha na festa, de olhos fechados, alheia ao sol que chega e aos poucos viventes que a observam.... [+]



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