Dia desses preparei um arroz integral muito interessante chamado “7 Grãos”. A embalagem recomenda cozê-lo por 45 minutos em água, numa proporção de três partes de água para cada parte da mistura. O composto leva: Arroz Integral Aveia Integral Cevada Triticale (uma “cruza” de trigo com centeio) Centeio Trigo Integral Arroz Selvagem Temperei a água com sal grosso moído na hora e servi com um Franguinho Ligeiro com Páprica. A combinação não poderia ter sido mais feliz. Fiquei, no entanto,... [+]
Com o Sr. Dadivoso em restrição alimentar, reinam em minha casa alimentos ainda mais saudáveis. E por saudáveis entenda-se também coloridos e apetitosos, pois frango desmaiado, alface tristonha e cenoura ralada todos os dias tornam a vida enfadonha e perigam causar danos irreversíveis à força de vontade de qualquer ser humano. Pois, tivesse eu mais tempo naquele dia, meu frango com páprica teria ficado mais vermelhinho e curtido, mas os estômagos roncantes (meu e do Sr. Dadivoso) não permitiram uma... [+]
Foi no Rainhas do Lar (onde mais?) que vi pela primeira vez umas fotos mui graciosas de ovos estrelados em formato de coração. Tratava-se de material coletado na Rede Mundial de Computadores, motivo pelo qual não pude saber exatamente como reproduzir a feita. Mas numa das fotos foi detectada a presença de um prático aro de metal em formato de coração, com um cabinho retrátil para facilitar o trabalho de retirá-lo da frigideira. Adquiri um exemplar e lancei-me à tentativa número 1. Discorro aqui... [+]
Há tempos ensaio reproduzir em casa aquele atum fresquíssimo com crosta de gergelim, grelhadinho por fora e bem cru por dentro. Ora faltava-me disposição para procurar uma peixaria de confiança, ora faltava atum na peixaria de confiança, ora o tempo era escasso para cozinhar qualquer coisa, ora estava traumatizada por ter ateado fogo nas sementinhas. Num belo domingo de sol, fui buscar o peixe, meio quilo para duas pessoas, que sou exagerada desde sempre, mas não sobrou foi nadinha para contar a história.... [+]
A época é festiva e estamos todos envolvidos com mil eventos sociais. São almoços, jantares, happy-hours, ceias, drinks, brunchs, churrascos e rega-bofes em geral que nos adicionam bordinhas recheadas à cintura e enchem o coração de alegria. Mas hei de confessar, querida leitora e querido leitor, que sou acometida por um mal quase tão arrebatador quanto a vontade de bater um bolinho: a vontade de comer minha comida. Muitos poderão estranhar, afinal, não raro ouvimos falar de exímios cozinheiros que sequer provam o que comem, numa espécie assim de... [+]
Clafoutis é mais uma daquelas palavras cuja sonoridade me encanta tanto quanto os sabores da receita. Enquanto inventava essa versão salgada da sobremesa francesa (que os puristas me perdoem, mas não resisti à vontade de inovar), sussurrava o nome repetidas vezes, pausada e alegremente: clá-fu-tí! Assim como a ratatouille, o clafoutis já diz a que veio logo na palavra, com suas vogais de alegria e cor. Originária da região de Limousin, a receita tradicional leva cerejas negras e pode ser comida morna... [+]
Outro dia contei à leitora e ao leitor o quanto os homens da família são dadivosos, cada um a sua maneira. As mulheres também o são, salvo que em maior número e grau, motivo pelo qual necessitarei de muitos relatos para dar conta de falar de todas, ainda que superficialmente. Fascina-me também a capacidade que corre na família para dar nomes às coisas, colocando apelidos que sempre combinam e “pegam”. Existe uma receita muito apreciada na casa de mamãe que, se... [+]
Aquele legume injustiçado que atende pelo simpático nome de chuchu tem em mim uma fã. Sim, querida leitora e querido leitor, eu acredito que o fruto dessa trepadeira tem gosto. É delicado, bem verdade, mas não deve ser menosprezado! Até porque, sendo a palavra também um apelido carinhoso, sinônimo de “queridinho”, “preferido” e “amorzinho”, entre outros carinhos, a coisa não poderia ser ruim, não é mesmo? A receita a seguir é um acompanhamento aprazível e versátil, que fica pronto em... [+]
Dia desses, ao fazer uma escavação arqueológica em minha bolsa, deparei-me com um pedaço de papel coalhado de garatujas em caneta cor-de-rosa. O título dizia “Pão de Ervas – Andréa Espínola – Rainhas”. Lembrei-me que, meses atrás, numa de minhas diversas visitas diárias ao Rainhas do Lar, havia anotado a lista de ingredientes muito às pressas e o modo de fazer assim pela metade, pois queria muito fazer a receita. Não sei por que raios não imprimi ou copiei pro computador, mas lembro-me muito... [+]
Ao ler o relato da feitura deste majestoso purê, concebido e executado pela Rainha Katita, senti-me tremendamente impelida a testar a feita, passando por cima de toda uma fila imensa de receitas a cozinhar que vou anotando daqui e dali. Foi amor à primeira vista! Gostaria imensamente de ter uma carne seca para acompanhar a iguaria, mas pus-me a improvisar com o que tinha à mão, pois uma visita ao mercado seria impensável dado meu estado de urgência culinária. Pretendo... [+]