É de bom grado que cumpro o prometido de publicar foto e receita de meu primeiro quitute confeccionado com o auxílio da Mágica, esta prática e versátil forma de matéria plástica que permite à senhora cambiar a decoração de seu preparado. Este flan é muito ligeiro, leve, aerado, fácil de fazer e, se a senhora optar por empregar adoçante no lugar do açúcar, ainda resulta numa sobremesa de baixo teor calórico. Ingredientes: [Para o flan:] 1 pacote (12g) de gelatina... [+]
Tomei conhecimento deste bolo de coloração ímpar num livreto editado pelo Senac com receitas saudáveis e muito baratas utilizando ingredientes de fácil obtenção para qualquer família brasileira. O nome original não era assim tão pomposo e tive receio de que o título pudesse espantar aqueles leitores mais gastronomicamente ortodoxos, de forma que o batizei carinhosamente de Bolo Rubi, alcunha bastante mais meiga e aprazível. Apesar de ter ido às compras exclusivamente para confeccioná-lo, olvidei-me de trazer laranjas, o que me obrigou... [+]
Ontem cheguei com ímpetos de sovar um pãozinho. Como sabem, tenho certo trauma, pois inúmeros foram os dias e noites em que malogrou-se minha massa! Porém, como moça dadivosa que sou, jamais desisto de uma receita, não importando o quão encruadas tenham sido as tentativas anteriores. Então, como dizia, ontem precisava muito sovar um pãozinho. Recorri à mais prosaica das receitas, capturada da embalagem de uma farinha integral. Felizmente tenho por costume separar os ingredientes com antecedência, pois ao abrir... [+]
A amiga leitora deve conhecer uma infinidade de receitas de shitake shimeji refogado e é provável que tenha ela mesma sua própria preparação secreta. Pois a minha varia enormemente, dependendo dos ingredientes disponíveis e das pequenas ortodoxias gastronômicas dos comensais. Quando a despensa, a geladeira e os convivas entram em harmonia total e clima de abundância de sabores, posso acrescentar: gengibre, alho, molho de ostra, salsinha, cebola… só tomo o cuidado de não jogar tudo junto e escolher bem um ou outro para não matar... [+]
Nada lisonjeia mais um(a) cozinheiro(a) do que a solicitação, por parte de um ente querido, de confeccionar determinada especialidade. Na semana passada, após um delicioso almoço em família, meu primo “por parte de esposo”, perguntou, com a queridice que lhe é tão natural: – Quando é que você vai trazer de novo aquele brownie com calda, hein? Ao que eu, repleta de contentamento, respondi: – Semana que vem, sem falta! Promessa feita, promessa paga. E como não poderia deixar de ser, divido... [+]
A pedidos, aqui vai a foto do saco de fazer labane, devidamente envolto em plástico para evitar a aterrissagem de insetos e a pingaceira na pia 😀 Fiquei bastante na dúvida com relação a essas fotos meio desmaiadas e feinhas, mas acho que podem ser bem “didáticas” em sua simplicidade e falta de contraste (afinal o saco é branco, o iogurte é meio branco…). Para quem quiser acompanhar o processo ilustrado de feitura da coalhada seca, deixei tudo explicadinho no... [+]
Gosto muito de batatas, especialmente no formato de acepipes. Por isso sou apaixonada por essas batatinhas pequenas, que uns chamam de batata-bolinha, outros de baby-potatoes, outros ainda de new-potatoes. Dias atrás resolvi “me-auto-lançar-me-a-mim-mesma” o desafio: reproduzir em casa as famosas batatinhas da Dona Marina. Trata-se da vó da prima do meu marido e para esse grau de parentesco eu não consigo criar um nome adequado (ainda). Chamo-a, então, de Vó Marina, pois sou fominha e tenho essa tendência a acreditar... [+]
Eis que, ao contrair matrimônio, fui presenteada com uma vogra que, como já falei, é a mistura de vó com sogra. E eis que ela nasceu na Palestina, veio pro Brasil, morou um tempão na Argentina e está aqui de novo há muito tempo. Minha vogra tem 81 anos num corpinho de 60 e cabeça de 30, dirige seu Golzinho por tudo que é canto, faz hidroginástica, pinta quadros, trabalha como voluntária na igreja, faz tricô “pros velhinho do asilo”, tudo isso com saúde-pra-dar-e-vender-graças-a-Deus. Essa velhinha... [+]
Tenho assim uma espécie de paúra de fazer pão. Falta-me a paciência de ficar sovando a massa, acho. Ou a disciplina de seguir com cuidado as proporções das receitas. Com isso, de cada cinco tentativas, apenas uma vinga e pode ser digna de continuar na cozinha após sair do forno. Mas a receita que compartilho com vocês, amigas leitoras prendadas e amigos leitores dadivosos, é totalmente à prova de desastres culinários. A massa cresce linda e feliz e tudo o... [+]
, originally uploaded by _Dadivosa. Vô Alfredo costumava ‘ralhar’ com tio Ricardo: “- Por isso que tá magro! Fica comendo esses friburgo pela rua!” Friburgo, pro vô, eram os hambúrgueres, cheese-saladas, hot-dogs e quaisquer outros alimentos rápidos da modernidade. Eu não sou muito fã de fast food, mas tem uma coisa superprocessada e cheia de substâncias químicas prejudiciais que eu amo de paixão: aquele empanadinho de frango, que a partir de agora chamarei de ‘frangonitos’. Ontem, inspirada pela receita da Valentina,... [+]